Sobre pedras e memórias

Do que são feitas as memórias de uma cidade?

Registros civis? Nomes de ruas? Datas? Comemorações? Crenças? Folclore? Lendas urbanas? Heróis e heroínas?

Gritos da multidão? Paixões confessadas aos pés das estátuas? Segredos sussurrados nos bancos dos jardins públicos? Olhares cruzados nos terraços dos cafés?

Do silêncio dos seus edifícios?

Para o flâneur cujo olhar para em cada esquina, cujo passo se recusa a seguir o ritmo apressado dos pedestres, turistas ou moradores da cidade, as pedras estão falando... As pedras estão curando as nossas perdas de memórias. Portes cochères, casas, prédios, hotéis, igrejas, templos, calçadas, becos, escadas, pontes, cruzamentos, monumentos, parques, ruas, avenidas... todos têm mil crônicas para contar.

Do que são feitas as memórias de uma cidade?

De velhas pedras, de histórias pequenas e grandes, e do olhar sonhador dos visitantes.

Exposição coletiva na Aliança Francesa de Goiânia

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